segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O alemão não me pega!

Dia desses, minha mãe veio com a pergunta “qual sua lembrança mais remota?”, inspirada na contracapa do Caderno Dona de Zero Hora. Pensei um pouco e fiquei confusa, todas as lembranças que vinham à cabeça eram cenas que sabia estavam registradas em fotografia. Foi o que respondi na hora então, do que lembrava, mas que achava que era influenciada por fotografias que já tinha visto. Ok, pergunta respondida, mas a pulguinha ficou atrás da orelha. Fiquei dias pensando a respeito e tentando lembrar de acontecimentos que não tivessem nenhum registro. Isso provocou uma certa retrospectiva. Cheguei a ficar chorosa, pensando que não tinha histórias para contar, não tinha fatos marcantes, por um momento pensei até que já estava sendo acompanhada pelo Alzheimer, alemão companheiro de velhice das mulheres da minha família. (Para quem não sabe, Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, com pré-disposição genética em algumas famílias, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. Minhas duas avós tiveram, ou seja, as prespectivas de viver com o alemão são grandes. Rsrsrsrsrs...) Bom, tanto pensei nessa pergunta que acabei conseguindo a resposta que queria, sim, eu tinha lembranças de infância sem registros fotográficos! E sim, eu tenho histórias para contar! Umas emocionantes, outras nem tanto, mas são minhas, são momentos que compõem a minha vida. Pronto! Estava satisfeita, mas não parei por ai. Além de outros motivos, que já mencionei antes, esse fato também foi motivador para escrever esse blog. Manter o cérebro em funcionamento, buscando desafios é uma dica para quem não quer a companhia do alemão tão cedo. ;-)

Um comentário:

Endrigo Valadão da Cunha Capra disse...

Pois é,
em 2008 eu vou me pilhar de criar um blog com coisas decentes e inteligentes. Ah se vou! Se não, do jeito que estou, o alemão vai me pegar rapidinho...
hehhehehe.

Parabéns pelo blog e pelo portifólio =)