20 anos de carreira de Christian Louboutin

Para comemorar seus 20 anos de carreira, Christian Louboutin desenvolveu uma coleção exclusiva que está sendo comercializada somente na Selfridges em Londres. São 20 modelos de sapatos, um para cada ano de reinado das famosas solas vermelhas, que estarão a disposição dos clientes na loja pop up instalada no andar térreo na loja de departamentos londrina até o dia 1º de abril (e não é piada). Além dos calçados femininos, a coleção conta com 6 modelos de bolsas e mais sapatos masculinos. O projeto da Concept Store e as vitrines de divulgação da coleção também levam a assinatura de Louboutin. Utilizando muitas layers que deram profundidade e movimento as vitrines e com toques de vermelho sempre presentes, Louboutin destacou sua paixão pelos sapatos de salto muito alto.

Os anjos chegam à Londres em 2012

A americana Victoria's Secret resolveu abrir loja própria no Reino Unido. Seu primeiro ponto será na New Bond Street, uma das áreas comerciais de luxo de Londres, e a inauguração está prevista para o início de 2012. A ideia é abrir mais duas ou três lojas na capital britânica antes de expandir pelo território nacional com lojas em shoppings.

Very sad situation! :(

Infelizmente o post de hoje não é para apresentar nenhuma vitrine criativa ou visual merchandising incrível, e sim para mostrar a que ponto chega a selvageria do ser humano. O que está acontecendo na Inglaterra é lastimável e não tem a menor justificativa. Um protesto contra a morte de alguém deveria ser pacífico e direcionado as autoridades. O problema é social, falta de emprego? (como também foi sugerido), novamente, deveriam protestar contra o governo. Mas não, o que está acontecendo são saques, atos de vandalismo e destruição contra os outros cidadãos. Com a destruição das lojas, muitas pessoas ficaram sem trabalho (aqui a maioria das pessoas recebe por hora trabalhada), outras ficaram sem suas casas ou carros porque foram queimados. Ou seja, milhares de pessoas inocentes foram prejudicadas sem motivo algum. Mas a boa notícia é que, em contra partida, existem pessoas do bem, que respeitam a comunidade e que acreditam que é possível ter um mundo melhor se cada um fizer a sua parte. Esse é o verdadeiro espírito de solidariedade e o exemplo que deve ser seguido ao redor do mundo!

 

vandalismo e destruição pelas ruas de Londres e outras cidades inglesas

mutirão de londrinos que limparam as ruas hoje de manhã! :D

Imagens: www.bbc.co.uk, www.stylist.co.uk, http://catchalooter.tumblr.com

Color Block, psicodelia e outras viagens...

Não sei quanto a vocês, mas eu estava com saudades de falar sobre elas, portanto, este e os próximos posts serão dedicados as vitrines de Londres. Iniciando com as sempre maravilhosas e surpreendentes vitrines da Selfrigdes que, como o título do post já revela, estão pura psicodelia e abusando do color block. As outras viagens ficam por minha conta... hehehe... É que logo que bati o olho nessa primeira vitrine que posto logo aqui abaixo, lembrei direto do quadro "O Abaporu", da Tarcila do Amaral, numa livre leitura mais moderna. Depois de ter observado todas as janelas da loja, também me veio em mente o Movimento Tropicalista. Vai dizer que não tenho um pouquinho de razão?! Ou de repente pode ser só a saudade de casa mesmo... hehehe... Mas falando sério, é bem clara a inspiração nos anos 70, e se preferirem, também posso citar como referência algumas imagens dos Beatles, pra ficar mais dentro do contexto. Anyway, espero que vocês curtam as imagens tanto quanto eu me deliciei registrando-as! ;-)

A cara do verão Londrino!

Verão em Londres é sinônimo de correr pro parque e aproveitar os raros momentos de sol e calor! A Jack Wills como boa marca inglesa soube representar isso direitinho em suas vitrines e ainda reforçou com mensagens como: "Live for today, forget tomorrow!" Mas o que mais me chamou a atenção foi a forma como a vitrine foi executada. Como o espaço é limitado, achei muito boa a sacada de utilizar a parede lateral como continuação do piso, onde foram colocados os produtos em destaque. Com isso, além de ampliar  a área de trabalho, forneceu mais movimento e criou o impacto da vitrine!   

Lanvin pour H&M nas lojas

Como prometido, hoje estive lá na H&M para conferir de pertinho a coleção da Lanvin. O clima era de exclusividade! Fora da loja já enfrentei uma fila onde foram distribuídas pulseiras com cores e horários diferentes. Dentro da loja, a coleção foi organizada em setores especiais onde um número reduzido de pessoas tinham acesso, o que diminuiu em muito a confusão e os atropelos, mas não conseguiu evitá-los por completo. Não importava se era um acessório, um vestido ou um enxoval, todos queriam ter pelo menos alguma coisinha com a tão sonhada assinatura Lanvin.

Confesso que fiquei bem dividida. Como consumidora estou decepcionada, ou talvez frustrada seja a palavra certa, as peças não corresponderam nem um pouco ao meu imaginário de uma roupa Lanvin! E o acabamento, nossa, ficou muito longe do que é esperado de uma marca de alta-costura. (esse comentário não se aplica à coleção masculina que, particularmente, achei impecável!) E aí me pergunto: vale a pena comprar uma roupa com as bordas do tecido desfiadas só porque na etiqueta diz que é um Lanvin?! Sinceramente tenho as minhas dúvidas, mas para muitas pessoas, vale! Afinal, milhares de sacolas personalizadas da Lanvin e H&M invadiram as ruas de Londres.

Por outro lado, como comunicadora de moda, acho que a coleção e tudo o que envolveu o seu lançamento foi um sucesso! Os teasers, os vídeos, as fotos, toda a expectativa criada nos sites e blogs, a identidade visual, as vitrines, as sacolas, as capas de proteção dos vestidos, os cabides, as caixas! Enfim, no quesito envolver e deslumbrar a H&M e a Lanvin estão de parabéns!

 

Contudo, a grande verdade é que sinto-me como aquelas crianças que quando ganham um presente ficam encantadas e preferem brincar mais com a embalagem do que com o conteúdo. Uma pena que isso tenha acontecido, pois não consigo me isentar da opinião de consumidora que ficou tantos meses ansiosa aguardando esse momento. Espero que outras pessoas também percebam isso e reclamem, pois só assim conseguiremos mais respeito e produtos de qualidade. Ou acham que só por ser uma parceria com uma loja de fast fashion não é necessário acabamento?!

Texto adaptado da publicação na revista Fino Trato.

A Century of Fashion Ilustration

Sábado passado fui conferir a exposição Drawing Fashion no Design Musium o que rendeu minha estreia como correspondente internacional para a Revista Fino Trato! Não deixem de acompanhar as novidades da revista que está em processo de remodelação e logo, logo estará de cara nova e cheia de matérias interessantes! ;-)

Segue meu texto de colaboradora da revista, espero que gostem e acompanhem esse meu novo projeto.

Na semana passada, dia 3 de Novembro, o Museu do Design de Londres inaugurou a exposição Drawing Fashion, que ficará em exibição até 6 de Março de 2011. Elaborada durante 30 anos por Joelle Chariau, um dos poucos especialistas em desenho de moda, esta é a primeira vez que a coleção é apresentada ao público. São mais de 150 ilustrações que retratam o espírito e o estilo de cada época nos últimos 100 anos.

Verdadeiras obras de arte concebidas em diversas técnicas e com materiais variados como nanquim, guache, aquarela, colagens, sobreposições, ilustram coleções de Chanel, Dior, Lanvin, Comme des Garçons, Poiret, Victor&Rolf, Lacroix, Alexander McQueen, entre outros. Numa época em que ainda não existia a fotografia, as ilustrações de moda utilizadas para publicidade foram elaboradas com tanta maestria, requinte e criatividade que perpetuam, até os dias de hoje, como uma representação única das coleções, imprimindo emoções e estilos singulares.

Ao observar os desenhos é possível identificar as diversas vertentes de arte como o Art Nouveau, Art Deco e a Pop Art. Destacam-se nomes da atualidade como Mats Gustfson, François Berthoud, Aurore de La Morierie; mas também Antonio, muito conhecido nas décadas de 60, 70 e 80; René Gruau nos anos 40 e 50 e Lepape com ilustrações do início do século XX, principalmente da década de 20.

A exibição conta ainda com capas ilustradas da Vogue e L’officiel e alguns vídeo clips em que aparecem alguns dos ilustradores falando sobre o seu trabalho. Para complementar, o museu ainda elaborou dois eventos relacionados com a exposição: um debate sobre ilustrações de moda que ocorreu no dia 5 de novembro e uma palestra com Stephen Jones e Colin McDowell que ocorrerá no dia 26 de Janeiro de 2011.

E como toda boa exposição que se preze, essa também rendeu um livro: Drawing Fashion – A Century of Fashion Ilustration, que pode ser adquirido por 35 libras na loja do museu que, diga-se de passagem, é uma tentação! Quem estiver com viagem programada para Londres e, assim como eu, curte arte e moda, fica aqui a dica dessa exposição, além de algumas imagens para aguçar mais ainda a vontade de apreciar de pertinho essas ilustrações!

Enjoy!

Mats Gustafson, ‘Red Dress’, 1999    |    Antonio, Vogue France, 1972    |    Francois Berthoud, Loves me, Loves me not, 2001

                                                       

Zara surpreendente

As vitrinas da Zara estavam simplesmente maravilhosas nos últimos 15 dias! Manequins punks, casal gay, ideias de movimento apesar de serem estáticas, um ar meio fantasia, meio espetáculo. Enfim, transmitindo um reflexo de Londres. Ontem, algumas já estavam cobertas, provavelmente para receber elementos natalinos. Confesso que estou curiosa para ver qual será a alteração.